quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O sonhador
Sonhar não é tarefa para qualquer um. É preciso ter inspiração e vocação. E quando falo em sonho não me refiro ao bolo esférico e fofo de farinha e ovos, nem àquele do sub ou insonsciente, até os bandidos os têm. Quero tratar do sonhar acordado, do devaneio, da fantasia, do alimento da alma, e até da – parafraseando Milan Kundera – “insustentável leveza do ser.”
O dicionário brasileiro, dentre suas diversas definições do termo, descreve o sonho como seqüência de idéias vãs e incoerentes, às quais o espírito se entrega; Idéia com a qual nos orgulhamos; idéia que alimentamos; pensamento dominante que seguimos com interesse ou paixão.
As palavras-chaves: “o espírito se entrega”. Não é à toa que em determinadas situações dizemos que faltou presença de espírito a alguém. Outros são chamados de espíritos de porco, tal é seu descompromisso com seus semelhantes. A entrega do espírito, definitivamente, é privilégio de poucos: os sonhadores.
Essa entrega compreende, consequentemente, a concatenação e a disseminação de idéias advindas de um outro adjetivo indissociável do sonhador: a paixão, que nada mais é do que um movimento impetuoso da alma para o bem e para o mal. Mas quem é adepto a este último jamais conseguirá a glória de ser um sonhador.
Os criadores do CASCAVEL EM ÓRBITA, jornalzinho que agora virou blog, Duka e Osmar Júnior – se incluem nessa categoria e apontam o grande Mahatma Ghandi a como a humanização da paixão. É a paixão por excelência ao ser humano, ao desprendimento dos bens materiais, à conquista da felicidade, a paixão até por meio de entrega ao outro, de alma e de espírito.
O sonhador não tem limites na luta pela materialização de seus sonhos, até porque são todos possíveis e do lado do bem. O CASCAVEL EM ÓRBITA abre espaço aos sonhadores e seu maior sonho é nunca se deixar levar pela racionalidade materialista que domina o mundo.

SEJAM BENVINDOS AO CASCAVEL EM ÓRBITA

Um comentário:

Guizo Vermelho disse...

Quanto mais pessoas exerceram a liberdade, melhor para a verdade.

Longa vida ao Cascavel em Órbita!